Alguma dúvida que o mundo ficou mais aberto e colaborativo nos últimos 20 anos?
Além da globalização, a conectividade e as novas tecnologias foram determinantes para o surgimento do conceito de “open innovation”.
Um termo que surgiu em 2003, quando Chesbrough, diretor executivo do Centro de Open Innovation da Universidade de Berkeley, lançou seu livro “Open Innovation – The new imperative for Creating and Profiting from Technology”, que concebe a inovação como um sistema aberto onde agentes internos e externos participam no processo de inovação a fim de melhorar as possibilidades competitivas das organizações.
A inovação aberta surgiu em contraponto à tradicional, que é considerada fechada porque limita o conhecimento ao uso interno da empresa e não faz questão de buscar conhecimentos externos no mercado.
A quebra de paradigmas da inovação aberta está principalmente no formato de colaboração e na criatividade. As ideias não são unicamente geradas no ambiente interno das empresas, mas podem acontecer de forma colaborativa entre diferentes organizações e pessoas.
A inovação aberta faz parte do modelo de negócios e traz diversos benefícios para as empresa, especialmente na área de P&D. como:
- Diminuição do tempo de lançamento de produtos e serviços no mercado com menos custos e riscos.
- Aumento da qualidade de produtos e serviços com a integração de feedbacks externos.
- Identificação de novas oportunidades de negócios.
- Criação de uma cultura mais flexível e dinâmica.
- Melhora na capacidade de absorção e implementação de processos de inovação.
Não existem limites para os modelos e programas de open innovation nos mais diversos segmentos de atuação de empresas e startups.
Um exemplo interessante de programa open innovation é da Lego, que possui um site onde os consumidores podem compartilhar suas ideias de design. Quando uma ideia recebe o apoio de mais de 10 mil pessoas, a companhia avalia a possibilidade de desenvolvimento e lançamento do produto.
Outro exemplo é o United Genomes Project – Openness Accelerating Science, que usa inovação aberta para gerar ideias médicas revolucionárias na África por meio de seu banco de dados genético de código aberto. Conhecer diferentes genomas é importante porque, dependendo do DNA, diferentes medicamentos funcionam de maneira diferente em cada corpo. A UGP torna possível que profissionais médicos africanos e aspirantes a médicos usem esses dados abertos para criar inovações.
Para quem tem interesse no tema “open innovation”, a gente recomenda o webinar “Ecossistema de Startups & Open Innovation com Ferran Adrià”, que teve participação da Marcela Huertas, CEO e fundadora da MCM. Ferran Adriá é estrelado chef de cozinha e, como embaixador da Telefonica, compartilha ideias de inovação aberta para empresas e startups dos mais diversos segmento.
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