Com um perfil complementar, o conselheiro consultivo auxilia até mesmo na criação de indicadores para auxiliar no crescimento da empresa 

Foto de August de Richelieu Pexels

Como o próprio nome já indica, o conselheiro consultivo tem um papel importante para o desenvolvimento de uma companhia. Atuando como o braço direito do empreendedor ou da diretoria, ele utiliza da sua experiência para apresentar insights relevantes para a evolução da empresa, ajudando ainda no debate e planejamento para o futuro. 

Certamente, esse profissional se transforma em peça-chave para o aprimoramento da governança de uma companhia, ajudando também o empreendedor a desenvolver o network. 

Principalmente entre os iniciantes, é comum imaginar que o conselheiro consultivo é necessário apenas em “empresas grandes”, já bem estruturadas. Claro que esse profissional atua como uma “mola impulsionadora” para quem possui a “casa em ordem”. Entretanto, ele também pode auxiliar as startups. 

Afinal, para conquistar outros patamares, a empresa precisará de uma organização exemplar. Dessa forma, o conselheiro consultivo demonstra os caminhos para “arrumar a casa”. 

Mas e qual a ligação disso com a diligência? Simples! Quando estruturadas, as empresas que buscam investidores não enfrentam problemas ou dificuldades durante a due diligence. 

Este tema cada vez mais conquista a atenção dos empreendedores que buscam subir de patamar. 

Com isso, é importante conhecer papel de um conselheiro consultivo para pequenos e médios negócios, suas funções exercidas na prática e, consequentemente, os benefícios de contar com esse suporte valioso durante uma due diligence. 

Qual o valor de um conselheiro consultivo? 

Muito mais do que um guru que oferece valiosos ensinamentos com a sua experiência, o conselheiro consultivo funciona como um “ombro amigo” para as startups. Para entender melhor o papel desse profissional, vale refletir um pouco sobre o início das empresas. 

Todos que já iniciaram um pequeno e médio negócio sabem como é rotina do empreendedor que “mergulha de cabeça”. Na fase inicial, é comum ver esse empresário tomando a frente de todas as ações, extremamente envolvido na rotina da nova companhia. 

Como já dizia os mais antigos, “o negócio cresce com o olho do dono”. Claro! Mas isso não significa desenvolver uma jornada solitária, transformando-se no “dono da razão”. 

Dessa forma, o conselheiro consultivo funciona como um provocador, aquele que trará uma nova visão para a companhia, promovendo debates ricos para contribuir para o desenvolvimento sólido e estruturado. 

O conselheiro consultivo e a governança 

Nesse processo de desenvolvimento da companhia, o conselheiro consultivo também é capaz de ensinar ou ao menos indicar “como arrumar a casa”. Isso porque, na vontade de querer fazer tudo ao mesmo tempo, muitos empreendedores às vezes negligenciam determinados princípios de governança, deixando a responsabilidade corporativa de lado. 

Nesse contexto, o conselheiro consultivo consegue ajudar na identificação e no desenvolvimento dos indicativos relevantes para a companhia. Em linhas gerais, são dados organizados que contribuem tanto no presente quanto, principalmente, no futuro da empresa. 

Com os indicadores certos à disposição, o trabalho do dia a dia se torna mais fácil. Isso, claro, também traz mais transparência para os negócios, garantindo um bom relacionamento com todos os stakeholders. 

Para aqueles que sonham em crescer de forma sustentável, sólida e constante, adotar as boas práticas de governança auxilia até mesmo na conquista de investidores. 

E, nesse cenário, o conselheiro consultivo está presente em todo esse processo, ajudando a desenvolver os indicadores necessários para o crescimento do negócio. 

Responsabilidade e transparência 

Claro que esse trabalho se torna eficiente quando corretamente desenvolvidos e apresentados. Caso contrário, os prejuízos para uma companhia podem ser gigantescos. 

Para aqueles que ainda insistem em falar que governança é apenas um “termo bonito” para o mercado, basta lembrar do recente escândalo da Americanas, com a constatação de fraudes nas demonstrações financeiras da companhia. 

Nesse contexto, contar com o auxílio de um conselheiro consultivo desde o início contribui a adotar boas práticas de governança, assim como construindo uma agenda ESG positiva na companhia. Afinal, essas três siglas caminham lado a lado para o desenvolvimento saudável e sustentável de toda companhia. 

Nesse cenário, a atuação correta do conselheiro consultivo em parceria com o empreendedor é um diferencial valioso constatado em uma diligência, por exemplo. 

Isso porque, durante a due diligence, ficará fácil identificar os pontos positivos da companhia, contribuindo para a conquista de possíveis investidores. Portanto, a atuação do conselheiro consultivo é benéfica tanto para o empreendedor quanto para os investidores. 

Como escolher um conselheiro consultivo? 

Até agora já foi possível entender o valor do conselheiro consultivo para uma empresa, assim como o a sua contribuição para a governança e, consequentemente, para futuras diligências. 

Nesse momento, muitos empreendedores costumam dizer: ok, entendi como esse profissional é relevante. Mas como escolher um conselheiro administrativo? 

Para as grandes companhias se torna mais simples esse processo. Com verba disponível, é possível contratar uma empresa de headhunter para encontrar aquele com o perfil desejado. 

Os micro e pequenos empresários, porém, não precisam se desesperar. Afinal, conseguir contar com a ajuda de um conselheiro consultivo pode ter muito mais ligação com a atitude do que com a criação de um processo seletivo. 

O convite pode ser feito para pessoas da sua rede de relacionamento. Ou até mesmo durante a participação em um evento. Muitas vezes, um professor universitário experiente torna-se uma boa escolha. Até mesmo um amigo pode contribuir, mesmo que atue em outro segmento. 

O importante mesmo é identificar alguém com um perfil complementar ao do empreendedor. Afinal, a diversidade de pensamentos e experiências auxiliará na construção de uma companhia sólida, com indicadores relevantes e com projeções concretas para o futuro. 

Para aqueles que gostaram e querem saber mais sobre o papel de um conselheiro consultivo para uma startup, vale conferir um podcast especial à disposição na página da MCM Corporate Diligências. No episódio cinco, a fundadora da MCM Corporate Diligências, Marcela Huertas, conversa com os conselheiros Roberto Gonzales e Tatiana Assali. 

 

Posts Relacionados

FIQUE SABENDO DE NOSSAS NOVIDADES

Informações, análises e insights para quem decide!

Inscreva-se em nossa NewsLetter