Tudo isso porque essa é uma ótima forma de reduzir custos e se concentrar na essência do negócio para crescer, deixando alguns aspectos da operação para parcerias especializadas.
No entanto, isso também significa riscos, porque a falta de uma supervisão criteriosa de terceiros pode trazer graves consequências, impactando na imagem e na reputação da marca, além de trazer prejuízos financeiros.
Lembram do ocorrido em Porto Alegre no estabelecimento de uma rede de hipermercados ? onde um cliente foi asfixiado e assassinado pelos seguranças contratados por uma empresa terceirizada.
O fato provocou reações em diversas cidades do país, com protestos que culminaram na invasão de algumas lojas da rede e uma desvalorização quase que imediata de 5,35% das ações da empresa.
Foi uma tragédia irreparável que pode ser atribuída a muitos fatores, que não vamos abordar aqui, mas dentro do contexto deste artigo que é o gerenciamento de terceiros, podemos notar uma certa ineficiência na governança de riscos na empresa, com a falta de gerenciamento, monitoramento e controle de terceiros constantemente. E isso não é apenas uma opinião, mas entra para uma estatística sobre o quanto as Empresas cuidam da governança de riscos especificamente monitoramento de terceiros.
Apesar da governança de riscos ser extremamente importante, saiu uma pesquisa da KPMG no Estadão mostrando que “somente 36% dos executivos disseram que suas organizações têm uma abordagem baseada em riscos para monitoramento contínuo, enquanto outros 40% relataram que suas organizações não realizam monitoramento de
terceiros após a contratação”.
A matéria vai além, explicando que o programa de gestão de riscos de terceiros não é algo simples e também não há um só programa padrão. O estudo da KPMG ressalta que programas bem-sucedidos “seguem um processo definido para identificar, monitorar e gerenciar o risco de terceiros, sob a liderança da governança do programa definido”.
A gestão de riscos de terceiros pode ter um profundo impacto em qualquer empresa.
Quando falamos de startups que buscam investimentos ou estão em processo de aquisição, vale lembrar que essa é uma questão considerada nos processos de due diligence. Simplesmente porque o grau de risco na relação com terceiros pode inclusive inviabilizar o negócio ou simplesmente diminuir o valor da empresa, principalmente se
estivermos diante de Investidores conscientes e atentos a conduta social e de governança, os chamados investimentos socialmente responsáveis.
Com o exemplo que trouxemos e tantos outros que existem, podemos perceber que a sigla ASG que significa os impactos ambiental, social e de governança gerados por uma Empresa devem fazer parte do seu comportamento e do seu dia a dia e não apenas estar descrito em suas redes ou compor sua estratégia de marketing, senão a teoria não se sustenta!
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