
Um dos assuntos mais comentados e celebrados recentemente no universo de empreendedorismo é, sem dúvida, a proposta do executivo do Marco Legal das Startups que foi encaminhada ao Congresso Nacional na primeira semana de outubro.
O documento foi amplamente discutido e redigido durante anos pelo Ministério da Economia com a colaboração de diversas associações como ABVCAP, startups, Anjos do Brasil, grupo de advocacy Dínamo, entre outras.
Com objetivo de desburocratizar e incentivar o setor de inovação o país, ele traz diversas medidas importantes, a começar pela própria definição de startups: “organizações empresariais, nascentes ou em operação recente, cuja atuação caracteriza-se pela inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos ou serviços ofertados”. Elas devem ter até seis anos de constituição e até R$ 16 milhões de faturamento anual.
Outra proposta do projeto afeta diretamente o investidor anjo, que não será mais necessariamente um sócio da empresa e nem terá direitos em sua gestão. Isso implica que o patrimônio do investidor não sofrerá riscos diante de eventuais dívidas trabalhistas, tributárias ou processos de recuperação judicial das empresas investidas. Com riscos menores para o investidor anjo, é esperado que mais pessoas sejam atraídas para investimentos em startups e, assim, ajudem a impulsionar ainda mais o setor.
Outro aspecto contemplado pelo projeto é a entrada das startups no modelo de sociedade anônima. Assim empresas com faturamento inferior a 78 milhões de reais por ano poderão usufruir dos benefícios das S.A.s, porém sem ter que lidar com a burocracia existente. Com essa mudança, elas poderiam publicar balanços anuais e outros documentos de forma eletrônica, além de contar com escrituração digital. A desburocratização do modelo de sociedades anônimas também propicia um ambiente mais seguro do ponto de vista de governança, segundo especialistas.
Existe um consenso de que o documento ainda não está completo e que muitos pontos ficaram de fora com destaque para os aspectos tributário e trabalhista, além do fato de não prever o enquadramento de sociedades anônimas simplificadas no Simples Nacional.
Da mesma maneira todos concordam que o Marco Legal das Startups é um começo de uma discussão que, assim como o cenário de inovação, deverá evoluir continuamente.
Segundo o relatório Audit Plan Hot Spots divulgado recentemente pelo Gartner, a governança de TI […]
Tudo isso porque essa é uma ótima forma de reduzir custos e se concentrar na […]
Apesar do termo não ser popular, o bootstrapping é a forma como a maioria das […]
FIQUE SABENDO DE NOSSAS NOVIDADES
Informações, análises e insights para quem decide!
Inscreva-se em nossa NewsLetter