Já faz algum tempo governança corporativa virou um tema recorrente no ecossistema de startups. Tudo isso porque, além da importância para as empresas, a adoção dessas práticas tem potencial para seduzir investidores.

Governança corporativa está relacionada aos costumes, regras e processos que uma empresa adota em sua cultura administrativa.

De maneira geral, são práticas aplicadas no relacionamento entre fundadores, sócios, diretores, órgãos fiscalizadores e todos que fazem parte do universo das empresas.

A importância da governança corporativa não pode ser ignorada. No entanto a adoção de códigos de ética e conduta no ambiente corporativo ainda são praticados por um número pequeno de companhias, que usam como justificativa principal a falta de tempo.

Durante muito tempo o mantra no Vale do Silício e da indústria de startups de tecnologia foi o “crescimento a todo custo”, mas cada vez mais as empresas estão sendo cobradas pela sua forma de pensar, agir e se relacionar.

Compreender exatamente com quem a empresa faz negócios atualmente é mais do que uma boa prática de governança, já que a Lei Brasileira Anticorrupção (Lei 12.846/2013) coloca as empresas como responsáveis pelas ações de seus parceiros de negócios e fornecedores mesmo que não haja consentimento expresso ou conhecimento de práticas ilícitas dos parceiros.

Segundo o Decreto 8.420/2015, que regulamenta a Lei Anticorrupção, a realização de due diligence de terceiros faz parte de um programa de compliance efetivo.

Além de consequências jurídicas, as questões de governança conseguem comprometer a reputação e a lucratividade da empresa no longo prazo. Neste sentido, a due diligence com foco em compliance é um mecanismo valioso para as empresas, independentemente de seu estágio de maturidade.

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