Nos últimos tempos, uma frase muito comum quando amigos e conhecidos se encontram para falar de trabalho é: vamos fazer algo juntos?
Mais do que o espírito colaborativo, essa frase mostra uma tendência: as pessoas estão se movimentando em busca de novos empreendimentos e, de preferência, que seja com pessoas que admiram e gostariam de trabalhar.
Seja para abrir uma startup, seja para montar uma hamburgueria, a fome de empreendedorismo nunca foi tão grande no Brasil.
Até alguns anos atrás, a maioria dos jovens se formava em universidades sonhando com ótimos empregos e altas posições.
Depois de diversas crises econômicas (no país e no mundo) e com o surgimento do fenômeno das startups, uma mudança de mentalidade aconteceu: as pessoas começaram a perceber que os empregos deixaram de ser sólidos e as melhores oportunidades de enriquecer estavam ligadas ao risco de empreender.
Normalmente a jornada do empreendedor começa com um ou mais sócios. São pessoas que possuem afinidades pessoais e profissionais e a mesma vontade de fazer um projeto acontecer.
No entanto, montar uma sociedade merece uma reflexão profunda, porque no final essa decisão poderá determinar o sucesso ou o fracasso da empresa.
Nossa dica é: faça uma “due diligence” das habilidades e do perfil dos possíveis sócios.
Uma das coisas mais importantes é escolher quem você não consegue contratar, seja pelo valor de salário, seja pela disponibilidade no mercado.
Pense: por que oferecer sociedade para alguém que não tem um papel imprescindível no negócio e você consegue manter no time como funcionário?
Busque sócios que tragam expertises diferentes e complementares – ou ainda o dinheiro que você não tem para investir no negócio.
Sonhos, amizade e competências em comum não são suficientes para alavancar um negócio.
Por isso, é fundamental fazer uma análise racional do perfil e histórico profissional do possível sócio, lembrando que a resiliência, o caráter e a forma de pensar precisam ser levados em conta SEMPRE.
Se optar por não começar uma sociedade, não tem problema: existem outras maneiras de trabalhar com quem você gosta e tem afinidade. A parceria é uma delas, já que é um modelo que promove o crescimento de todo mundo sem vínculos profundos. Só fique atento para que os acordos sejam bem definidos e absolutamente claros desde o começo =)